domingo, 17 de março de 2013

14.45

Até crescer, até achar coisas pequenas demais essas coisas de amor, até amadurecer, até acordar numa manhã de domingo e saber, que não existe ninguém que vá ligar na manhã seguinte, e ninguém para levar pra casa, até cair em si, e na realidade. Até acordar desse sonho bom, que se tornou pesadelo. Até o mundo fazer sentido e se desfazer lento desse tempo de não girar, eu vou olhar pra sua foto e me fazer tristeza, e ser choque, e a droga da indecisão. Seremos estranhos em salas de estar diferentes, seremos fim, e o começo. Seremos sonhos.

Sonhos que eu tive,
e (se) foram só,
com você.

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